Dúvidas Frequentes

1 – O que é um implante?

É uma estrutura fabricada em metal (titânio). Geralmente essa estrutura é bem aceita pelo organismo, pois quando implantada, ocorre uma reação orgânica, onde se forma osso em torno dessa estrutura. Há um grande conhecimento a respeito da técnica e isso faz com que todo o processo possa ser muito bem planejado. Quando o implante é realizado dentro da técnica correta, os dentes são instalados e o paciente utiliza-os como se fossem seus dentes naturais.

2 – Há quanto tempo a técnica existe?

Os trabalhos científicos iniciais foram desenvolvidos na Suécia coordenados pelo Professor Branemark há mais de 40 anos. A utilização no Brasil começou no final dos anos 80 e se propagou muito. Hoje temos fabricantes nacionais e um grande número de usuários. A Neodent é uma empresa brasileira em atividade há 13 anos, que se consolidou no mercado nacional e vem conquistando seu espaço no mercado internacional.

3 – Como os implantes são colocados?

O paciente deve ter uma consulta inicial, onde o profissional irá avaliar se é possível colocar os implantes, a área onde deverá ser colocado e outros fatores relativos à saúde geral do paciente. Para isso o profissional vai solicitar alguns exames específicos. Em alguns casos também serão necessários procedimentos de moldagens para obtenção de modelos em gesso e montagens para estudo do caso. Uma vez confirmadas as condições ideais, é realizada um cirurgia para fixação dos implantes no osso. Dependendo das condições no momento da cirurgia, os dentes podem ser colocados no mesmo dia ou no dia seguinte. Em alguns casos, os dentes são colocados somente depois dos implantes estarem osseointegrados, ou seja, terem passado pelo período de osseointegração.

4 – O que é osseointegração? Por que em alguns casos espera o período e em outros não?

Osseointegração é um fenômeno que ocorre no organismo para incorporar o parafuso de titânio que foi cirurgicamente instalado ao osso. Como o titânio é um metal que é bem aceito pelo organismo (biocompatível), ocorre um processo de remodelação óssea para unir o titânio ao osso. Esse processo foi descrito pelo Dr. Branemark em 1969 e denominado “Osseointegração”. No início da utilização da técnica não se fazia a instalação dos dentes nos dias da cirurgia em nenhum caso. Depois, apoiados em resultados de pesquisas, o conceito mudou. Hoje, para casos em que o implante pode ser firmemente inserido, é possível a colocação das próteses sem esperar o período. Essa técnica recebe o nome de “Carga Imediata”. Para os casos em que não se consegue inserir os implantes de forma firme, espera-se o período e as próteses são instaladas depois.

5 – É possível o paciente saber antes da cirurgia se terá seus dentes instalados em carga imediata ou não?

Na maioria dos casos é possível prever. Quando o profissional examina e faz o planejamento do caso, é possível que ter ideia das condições locais. Mas, na verdade, só no momento da colocação do implante o profissional terá certeza. Não é bom instalar as próteses em casos em que os implantes não são firmemente inseridos.

6 – Nos casos em que as próteses não são instaladas no mesmo dia, o que o paciente fica usando?

O paciente ficará com uma prótese provisória. Se a prótese for do tipo removível, receberá um material macio por dentro que terá que ser trocado periodicamente durante o período de espera.

7 – Quantos dentes é possível repor com implantes?

É possível substituir desde um único dente, toda a arcada ou todos os dentes da boca.

8 – No caso de reposição de muitos dentes, são colocados vários implantes sendo um para cada dente que falta?

Não, o profissional avalia o número de dentes que precisam ser recolocados, o tamanho da prótese e calcula a quantidade de implantes necessária. Por exemplo: Para repor toda a arcada inferior, na maioria dos casos, são utilizados 5 implantes.

9 – Os pacientes conseguem comer bem com os implantes?

Sim. Normalmente comem como pessoas que possuem próteses que se apoiam em dentes naturais.

10 – Sempre é possível colocar implantes?

Quando ocorre a perda de dentes, normalmente, o osso em volta sofre um processo de desgaste natural que é chamado reabsorção. Se o profissional detectar que o processo de perda foi muito grande, pode ser necessário procedimentos de enxerto. A avaliação da qualidade do osso também é importante, por isso são solicitados exames específicos sempre que há a possibilidade desses problemas.

11 – Os implantes sempre dão certo?

O índice de sucesso da técnica é muito alto. Se tudo for executado corretamente e o paciente seguir a orientações, há grandes chances de sucesso, porém algumas regiões da boca são mais favoráveis que outras.

12 – O que acontece quando dá errado? Qual é o prejuízo para o paciente?

Quando o implante não se osseointegra, a prótese apresenta mobilidade e cai. Não há prejuízos para a região da boca. Na maioria dos casos, os implantes podem ser recolocados.

13 – Isso é rejeição?

Não. Rejeição é um processo usado pelo organismo para expelir materiais que não são aceitos. Isto não acontece com o Titânio devido à sua biocompatibilidade. A perda ocorre por outros motivos como fatores relacionados ao paciente (exemplo: qualidade óssea não favorável) ou do procedimento em si.

14 – O que será necessário para manter uma prótese sobre implantes?

É muito importante que as orientações sejam corretamente seguidas. O paciente será orientado pelo profissional sobre as técnicas de higienização, e também é necessário visitas periódicas ao consultório, para que o profissional possa avaliar o comportamento das próteses e dos implantes.

15 – Como será feita a higienização?

Com os métodos usuais utilizados na higienização dentária. O paciente deve escovar os dentes após as refeições e utilizar técnicas que permitam a limpeza corretamente da parte interna das próteses, ou quando forem de tamanho maior.